O guia completo do que fazer no Peru

O guia completo do que ver, conhecer, experimentar, aprender e fazer no Peru, incluindo custos e tempo necessário para cada experiência. Saca só!

Vinicius

Mar 21, 2022

26min

Machu Picchu é passagem obrigatória durante um mochilão pelo Peru

Salve galera!

Sou o Vinicius, tenho 26 anos, e recentemente completei meu tão sonhado mochilão pelo Peru.

Fiquei três meses viajando por este país incrível, quase o tempo todo como um worldpacker!

Trabalhei com anfitriões em quatro cidades diferentes, entre elas em Huanchaco, Nasca e na famosa Cusco.

No meio do caminho tive a oportunidade de conhecer a maioria das outras cidades, lugares e atrações importantes do Peru (todas citados neste artigo).

Minha experiência foi surreal e não me arrependo de nenhum dia. Fiz ótimos amigos - tanto anfitriões quanto outros voluntários - conheci lugares que jamais sonhei existir e até o fim da minha trip o Peru não parou de me surpreender.

Por isso mesmo resolvi escrever este artigo para ajudar todos os mochileiros, worldpackers e viajantes que também sonham em se aventurar pelo Peru.

O país é famoso por ser a casa do antigo Império Inca e da famosa cidade perdida de Machu Picchu. Porém, estou aqui pra mostrar que no Peru se pode fazer, ver, aprender e experimentar muito mais!

A variedade cultural e geográfica do Peru é gigante, principalmente se levarmos em conta que, mesmo sendo um país mediano (em tamanho geográfico), ele abriga florestas, desertos, montanhas, praias, metrópoles, ilhas paradisíacas e… Bom, a lista continua aqui em baixo :-)

Se você não quer perder nada que o Peru tem a oferecer, veja a lista completa de experiências que você tem que ter:

  1. Conhecer o Centro Histórico de Cusco;
  2. Fazer uma trilha até Machu Picchu;
  3. Relaxar nas Águas Termais de Aguas Calientes;
  4. Visitar o Vale Sagrado dos Incas;
  5. Andar de quadriciclo em torno de Maras, Moray e Chinchero;
  6. Chegar no topo da Montanha Arco-Íris;
  7. Trekking até a Lagoa Humantay;
  8. Ser um dos primeiros a conhecer Choquequirao;
  9. Conhecer Puno e as ilhas flutuantes do Lago Titicaca;
  10. Conhecer o centro histórico de Arequipa;
  11. Observar os condores no Vale do Colca;
  12. Sobrevoar as linhas de Nasca e Palpa;
  13. Fazer sandboard no oasis de Huacachina;
  14. Conhecer as Reservas Naturais de Paracas;
  15. Tomar Pisco com os locais na Cidade de Pisco;
  16. Conhecer Huaraz e o Parque Nacional Huascaran;
  17. Se divertir muito em Lima
  18. Visitar Chavin de Huantar;
  19. Visitar Chan-Chan, a capital de barro do reino Chimú;
  20. Fazer uma surf trip pela costa do Pacífico peruano;
  21. Festejar, surfar e relaxar em Mancora;
  22. Ver Pinturas Rupestres nas Cavernas de Cajamarca;
  23. Nadar com tartarugas marinhas em Los Órganos;
  24. Conhecer Tarapoto e a amazonia peruana;
  25. Velejar até a isolada Iquitos;
  26. Visitar o Complexo Arqueológico de Huari;
  27. Conhecer Puerto Maldonado e a Reserva Tambopata;
  28. Conhecer mais da cultura Quechua;
  29. Se deliciar com a gastronomia local;
  30. Dançar salsa peruana;
  31. Ver uma partida de futebol no Peru;
  32. Ser voluntario no Peru com a Worldpackers.

32 coisas para fazer no Peru que vão muito além de Machu Picchu:

1. Conhecer o Centro Histórico de Cusco

  • Tempo Mínimo: Dois dias
  • Destaques: Chorichanka, Mercado de São Pedro

Normalmente o destino principal na mente daqueles que querem se aventurar pelo Peru, Cusco é uma cidade excepcional, sendo considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

Lá é possível observar o legado da cultura Inca desde o primeiro momento, assim como a influência da colonização espanhola. Um exemplo disso é o templo de Chorikancha (Templo do Sol) localizado no centro histórico de Cusco, construído originalmente pelos Incas, porém parcialmente demolido e então reconstruído pelos espanhóis, segundo o modelo de arquitetura europeu. Em Cusco você se sente em outro mundo, principalmente quando observa as senhoras peruanas com suas tradicionais vestimentas e sombreiros puxando suas alpacas pelas ruas ao seu lado.

Cusco é uma cidade vibrante e movimentada. Lá você encontra diversos mercados e feiras que vendem todos os tipos de item, com destaque para roupas feitas com lã de alpaca e lhama, e também folhas de coca (e até balas e chocolate com sabor de coca).

Se você quer experimentar a verdadeira culinária local com preços acessíveis, no Mercado de San Pedro você consegue encontrar desde o tradicional ceviche até quadros e itens artesanais variados. Caso você esteja interessado também em uma noite agitada, todos os dias as principais discotecas de Cusco estão abertas, devido a grande quantidade de turistas que ali se encontram todo o ano!

Esta cidade é famosa por ser a porta de entrada para a cidade perdida de Machu Picchu, porém muitas outras ruínas do antigo império Inca se encontram ali perto de Cusco, na região chamada Vale Sagrado dos Incas. Além disso, Cusco conta com inúmeras belezas naturais ao seu redor, como a Montanha Arco-Íris e a Lagoa Humantay. Por isso, Cusco se torna imprescindível no roteiro de qualquer mochileiro.

É importante ressaltar que Cusco fica a aproximadamente 3000m acima do nível do mar, por isso lá é costumeiro que faça frio principalmente durante a noite. Outro ponto é que algumas pessoas ao chegar podem sentir o famoso “enjoo de altura”, que pode ser amenizado ao se tomar o típico chá com folhas de coca (ou com pastilhas que se pode comprar nas farmácias).

2. Fazer uma trilha até Machu Picchu

  • Tempo: de três a cinco dias
  • Custo: de 300 a 500 USD

Com certeza o motivo principal da grande maioria dos viajantes ao Peru, Machu Picchu, a “cidade perdida”, foi uma das cidades pilares do antigo império Inca. Devido a grande quantidade de turistas, se recomenda reservar seu ticket de entrada com antecedência em alguma agência ou pelo site oficial (130 USD / 70 estudantes).

Machu Picchu se localiza a cerca de seis horas de viagem desde Cusco. Para chegar lá existem diversas opções, como ônibus ou o famoso passeio em trem com direito a uma paisagem cenográfica exuberante durante o trajeto (a partir de 135 USD, ida e volta).

Porém, a opção mais cobiçada pelos viajantes é realizar uma trilha até chegar em Machu Picchu, sendo a mais famosa o Caminho Inca (Inca Trail). Existem outras rotas alternativas como a Inca Jungle (através da selva peruana) e o Caminho Salkantay (que passa pela montanha Salkantay e a Lagoa Humantay). Todas as alternativas podem ser realizadas entre três a cinco dias de caminhada e ao contratar em uma agência já se inclui o bilhete de entrada para Machu Picchu, ponto final em qualquer das alternativas (custo varia entre 300 e 500 USD).


As ruínas de Machu Picchu, no Peru

3. Relaxar nas águas termais de Águas Calientes

  • Tempo: menos de um dia
  • Custo: 20 Soles (entrada nas termas)

Localizado cerca de 30 minutos da base de Machu Picchu, o vilarejo de Águas Calientes é a parada final do trem até Machu Picchu. É famoso por ser um “pit-stop” daqueles que querem descansar depois de uma longa jornada antes de continuar até a Cidade Perdida no dia seguinte. É famosa por sua culinária especial e principalmente por seus banhos de águas termais, em que muitos atribuem diversas propriedades medicinais.

4. Visitar o Vale Sagrado dos Incas

  • Tempo Mínimo: de um a três dias
  • Custo: 135 Soles (70 estudantes)

O Vale Sagrado dos Incas é uma região que se entende entre as regiões de Cusco e Urubamba, onde se encontram diversos povoados e monumentos arqueológicos, legados do império Inca.

Um dos pontos principais são as ruínas de Sacsayhuman, localizada nas montanhas da fronteira da cidade de Cusco. Lá é possível se maravilhar com a dimensão grandiosa das construções em pedra feitas pelos Incas a séculos atrás. Ali, lhamas caminham soltas pelos campos e o local até conta com uma estátua de Jesus Cristo de dez metros de altura (erguida nos anos 90). Sacsayhuaman se encontra em uma das regiões mais altas de Cusco, possuindo um observatório no topo da montanha de onde se pode deslumbrar Cusco inteira!

O povoado de Pisac é famoso não somente pelas grandiosas construções Incas erguidas no topo das montanhas, mas também pelas tradicionais feiras de artesanatos no centro da cidade. Já Ollantaytambo era um complexo militar, religioso, administrativo e agrícola que hoje ainda é habitado e cujas monumentais estruturas e pátios são de cair o queixo de qualquer um.

Para acessar cada local do Vale Sagrado é necessário comprar um ticket de entrada de 70 novos soles (PEN), ou 35 para estudantes menores de 25 anos com carteirinha de identificação (aceitam carteirinhas de outros países, em outros idiomas).

Você também pode comprar “pacotes” de entradas que saem muito mais em conta e te dão direito de entrar nos principais ou todas as atrações pagas do Vale Sagrado. O bilhete completo custa 135 PEN (70 PEN para estudantes) e é válido por dez dias.

É possível contratar tours em Cusco para visitar todos os locais do Vale Sagrado em apenas um dia, porém caso você disponha de mais tempo, vale a pena dispor de um dia para ver cada um dos pontos principais, já que eles estão separados por uma distância razoável e há bastante para ver em cada lugar, incluindo algumas caminhadas.


Durante seu mochilão pelo Peru, não deixe de passar pelo vale sagrado

5. Andar de quadriciclo em torno de Maras, Moray e Chinchero

  • Tempo: menos de um dia
  • Custo: 70 USD

Ainda na região do Vale Sagrado dos Incas, além dos sítios arqueológicos, é possível realizar tours de quadriciclos em um percurso inesquecível. Os passeios normalmente se iniciam em Chinchero, um povoado a cerca de 30 minutos de Cusco que possui uma lagoa deslumbrante, e terminam em Moray, local famoso pelos pátios circulares concêntricos construídos pelos Incas.

No meio do percurso se passa pelas Salineiras de Maras, lugar onde existem aproximadamente 3000 poços escavados ao pé da montanha e que se enchem de água salgada proveniente de um manancial natural da região. O sal cristalino fica depois que a água se evapora, criando um mosaico branco e vermelho que se estende por toda a montanha.

Vale a pena ressaltar que ao contratar o passeio de quadriciclo não se inclui o boleto de entrada para Maras e Moray, que fazem parte do Vale Sagrado dos Incas. Para entrar nas salineiras é necessário também comprar uma entrada a parte, que custa 10 PEN.

6. Chegar no topo da Montanha Arco-Íris

  • Tempo: um dia
  • Custo: 70 Soles

A Montanha Arco-Íris (Rainbow Mountain) é um complexo montanhoso situado no departamento de Cusco, cerca de três horas de viagem da cidade de Cusco. Esta é uma atração relativamente nova, que se iniciou em 2016 e já atingiu fama internacional não por acaso. A montanha parece uma pintura saída de um quadro de aquarela, possuindo diversas faixas com cores diferentes, dando a sensação de que uma artista pintou cada uma das cores com sua própria mão.

Porém, como sem esforço não há recompensas, para chegar ao topo da montanha e desfrutar sua fantástica beleza é necessário ter certa disposição e determinação para caminhar cerca de três horas por um caminho íngreme até chegar ao cume da montanha, que se encontra a quase 5000m acima do nível do mar. Para aqueles que não querem gastar tanta energia, é possível contratar um cavalo na base da montanha (cerca de 70 soles) que te carrega por mais da metade do caminho, até um ponto que os cavalos não mais conseguem caminhar devido ao relevo acentuado.

No fim, não há aquele que se arrependa do esforço, ou não sinta orgulho próprio do feito ao se deparar com a vista única que a Montanha Arco-Íris oferece a aqueles que chegam ao seu topo!

Os passeios para a Rainbow Mountain costumam sair cedinho de Cusco, cerca das 04h, com retorno previsto para às 19h. Normalmente custa cerca de 70 PEN, com direito a parada para café da manhã e almoço incluídos.


As montanhas coloridas, famoso ponto turístico do Peru

7. Trekking até a Lagoa Humantay

  • Tempo: Um dia
  • Custo: 100 Soles

Uma lagoa de água azul, verde ou turquesa, dependendo da iluminação, localizada aos pés da montanha Salkantay, também na região de Cusco. É possível se fazer passeios de um dia desde Cusco, que normalmente saem bem cedo e retornam ao final da tarde.

Depois de cerca de apenas uma hora de percurso, chega-se até Humantay, que se localiza em uma altura de cerca de 4000m acima do nível do mar. Não apenas a lagoa é de tirar o fôlego, a caminhada até chegar lá também é inesquecível, com direito a avistar inúmeras montanhas com topos nevados. A lagoa é uma das paradas programadas quando se faz a trilha Salkantay, que tem como ponto final Machu Picchu.

8. Ser um dos primeiros a conhecer Choquequirao

  • Tempo: de quatro a cinco dias
  • Custo: 100 USD

Choquequirao é também um impressionante legado da civilização Inca, localizado entre os Andes peruanos. Sua restauração ao público geral foi finalizada somente em 2011, tornando este local novo e ainda pouco conhecido entre os viajantes e mochileiros. Porém, isso não irá se manter assim para sempre. Apelidada de “a verdadeira cidade perdida”, Choquequirao é também chamada de “cidade-irmã” de Machu Picchu, devido a sua alta complexidade de pátios, estruturas de pedra gigantescas, muito semelhante a famosa Machu Picchu. Porém, Choquequirao te recompensa com uma experiência muito mais pessoal, já que muito menos turistas se aventuram até lá até o momento.

No entanto, chegar até lá pode se tornar um desafio maior que chegar em Machu Picchu, visto que o último já conta com uma boa infra-estrutura de transportes, podendo chegar em trem ou ônibus. Porém, para chegar até Choquequirao a única opção é caminhando por cerca de quatro ou cinco dias (iniciado no vilarejo de Cachora na região de Cusco), em um trajeto com diversos pontos difíceis que requerem subir um desnível de cerca de 1500m através dos Andes. É possível contratar tours guiados com agências partindo de Cusco, que fazem paradas e pernoite nos povoados existentes pelo caminho, já que passaram a atender turistas.


Durante seu mochilão pelo Peru, conheça o legado deixado pelos Incas

9. Conhecer Puno e as ilhas flutuantes do Lago Titicaca

  • Tempo Mínimo: Dois dias
  • Destaques: Fiesta de la Candelaria

Outro dos principais destinos no Peru, Puno é uma cidade localizada às margens do lago Titicaca, que parcialmente também faz parte do território da Bolívia. Puno é uma das cidades que mais recebe turistas no Peru.

Em Fevereiro se realiza a famosa Fiesta de la Candelaria, a maior festividade realizada no Peru, declarada Patrimônio Imaterial da Humanidade. Esta é uma festa musical e religiosa que reúne os maiores símbolos e manifestações culturais provenientes da cultura quechua e aimara, possuindo como intuito a veneração à Pachamama (mãe terra).

Puno possui um observatório no alto das montanhas de onde se pode observar toda a cidade e seu centro histórico, com o lago Titicaca ao fundo.

O lago Titicaca é o lago navegável mais alto do mundo, situado a cerca de 3800 m acima do nível do mar. O Titicaca é famoso por suas diversas ilhas flutuantes, sendo Amantani, Taquile e Los Uros as mais famosas do lado peruano do lago. Muitas agências fazem passeios de um dia para conhecer estas ilhas a partir de Puno (cerca de 80 PEN o passeio completo), que normalmente incluem transporte até o porto, embarcação, guia e entrada para as ilhas. Nas ilhas também é possível encontrar hospedagens baratas para pernoitar caso queira.

10. Conhecer o centro histórico de Arequipa

  • Tempo Mínimo: Um dia
  • Destaque: Monastério de Santa Catalina, Cordilheira Branca

Conhecida como a “Cidade Branca”, devido a suas construções e muros brancos feitos da pedra de origem vulcânica denominada silhar, Arequipa conta com uma grande riqueza em cultura que vai desde a gastronomia local, museus, catedrais e um centro histórico que também é patrimônio cultural da humanidade declarado pela UNESCO, que conta com templos, igrejas e casas coloniais do estilo barroco, legado da colonização espanhola.

Destaque para o Monastério de Santa Catalina, construído como uma cidade espanhola em miniatura, que conta com ruas, pátios e praças no seu interior, tudo ao estilo barroco colonial.

Ao redor de Arequipa também é possível realizar diversos passeios e caminhadas, com destaque para subir a Cordilheira Branca, vulcão que é possível observar de quase todos os pontos em Arequipa, e o Vale do Colca, localizado a cerca de três horas da cidade.


Centro histórico de Arequipa

11. Observar os Condores no Vale do Colca

  • Tempo Mínimo: Dois dias
  • Custo: 100 Soles

O Vale do Colca é um cânion formado pelo rio Colca, localizado no sul do Peru, cerca de 160 km da cidade de Arequipa, e é um dos principais destinos turísticos do Peru. Sendo um dos cânions mais profundos do mundo (duas vezes mais fundo que o Grand Canyon nos EUA), o Vale do Colca também é famoso por ser possível observar o voo dos condores peruanos, aves que chegam a até três metros de envergadura.

Em Arequipa é possível contratar tours que te levam ao Vale do Colca. Como a distância é um pouco longa, normalmente o tour demora dois dias e se faz uma pernoite no vilarejo de Chivay, próximo ao cânion, onde oferecem pratos típicos e até demonstrações de dança tradicionais para os turistas.

12. Sobrevoar as linhas de Nasca e Palpa

  • Tempo Mínimo: Um dia
  • Custo: 70 USD

O deserto de Nasca, no sul do Peru, abriga um dos maiores mistérios criados pelas antigas civilizações que habitaram o Peru: os geoglifos de Nasca e Palpa. São figuras desenhadas no deserto que chegam a até 200m de comprimento e mais de 2000 anos de idade, cujo propósito nunca foi completamente desvendado. As figuras possuem formas variadas, desde animais como macaco, beija-flor, aranha e baleias e também outras como mão, árvore e até o “astronauta”.

É possível observar parcialmente algumas das linhas por meio de duas torres de observação localizadas em Nasca (3 PEN por entrada), porém devido a imensidão das linhas, que se estendem por todo o deserto, o modo favorito dos turistas é sobrevoar o deserto em um avião. Agências de turismo oferecem voos de 30 minutos de duração (cerca de 70 USD por pessoa) em que você pode visualizar todas as principais linhas e figuras em sua integridade, além de conseguir vislumbrar o gigantesco deserto a partir do céu!

Para aqueles que querem desvendar a fundo os mistérios deixados pelos povos antigos de Nasca, nesta cidade também é possível fazer outros tours para conhecer melhor como esta civilização sobrevivia no meio do inóspito deserto a tanto tempo atrás. As pirâmides de Cahuachi, os aquedutos de Cantalloc e o cemitério de Chauchilla são apenas exemplos da riqueza e complexidade cultural da região de Nasca.


Deserto de Nasca, Peru

13. Fazer sandboard no oasis de Huacachina

  • Tempo Mínimo: Um dia
  • Custo: 40 Soles

A apenas duas horas de Nasca, ou seis horas de Lima, está a cidade de Ica, onde se encontra o deslumbrante oásis de Huacachina. Um lago abastecido pelos lençóis freáticos que correm abaixo do deserto, rodeado de palmeiras e pelo deserto que se perde de vista.

Em torno das margens do oasis é possível encontrar tudo que um turista necessita, desde hospedagens, restaurantes, lojas de artesanatos e agências de turismo. Por apenas 40 PEN se pode contratar um passeio de quadriciclo ao redor do oasis, com direito a sandboard em dunas de areia de mais de dez metros de altura e parada para fotografar e deslumbrar Huacachina.

14. Conhecer as Reservas Naturais de Paracas

  • Tempo Mínimo: Um dia
  • Custo: 100 Soles

A Reserva Natural de Paracas está localizada cerca da cidade de Ica e Pisco e é uma das mais importantes do Peru, devido a sua flora exuberante e fauna diversa que abriga diversos animais em perigo de extinção. Aqui, o deserto ao redor mescla com a paisagem verde da reserva e o mar da costa do Pacífico, criando uma combinação única.

A reserva se estende do continente e chega ao mar, em um conjunto de ilhas chamadas de Ilhas Ballesta, a atração principal de Paracas. Nas ilhas é possível observar pelicanos, flamingos, pinguins e leões-marinhos.

É possível contratar tours em Paracas que te levam de barco em um passeio ao redor das ilhas Ballestas e suas formações rochosas singulares, além de também poder avistar a misteriosa figura do Candelabro esculpida em uma montanha próxima ao mar pelos antigos habitantes da antiga e extinta civilização Paracas.


Reserva Natural de Paracas

15. Tomar Pisco com os locais na Cidade de Pisco

  • Tempo Mínimo: Um dia
  • Custo: 10 Soles

A cidade de Pisco é famosa por seus vinhedos e pela produção da bebida típica peruana que ganhou seu nome em homenagem a esta cidade, devido a grande exportação da bebida desde os portos de Pisco. Aqui você encontrará o pisco peruano mais original possível, e é o local perfeito para se enturmar e conhecer a galera local nos bares! Pisco também é famosa por ser a porta de entrada para as ilhas e reservas naturais de Paracas. 

16. Conhecer Huaraz e o Parque Nacional Huascaran

  • Tempo Mínimo: Três dias
  • Custo: 30 Soles (entrada diária no Pq.Huascarán)

Huaraz, conhecida localmente como a “suíça peruana”, devido a grande quantidade de montanhas ao seu redor que lembram os Alpes Suíços, é a porta de entrada para um dos principais parques nacionais do Peru, o Huascaran.

Um paraíso dos amantes da natureza, ali é possível fazer caminhadas de tirar o folêgo que podem ser completadas desde em apenas um dia ou em até uma semana para os que gostam de desafios. Exemplos são as rotas de Huayhuash (cinco a sete dias para completar) e a de Santa Cruz (três a cinco dias).

Alguns dos passeios mais famosos que se podem realizar em apenas um dia no parque Huascarán são as caminhadas até a Lagoa 69, com suas águas turquesas e cristalinas, e o Nevado Pastoruri, um glaciar que forma uma parede branca gigantesca que cair o queixo. 


Parque Nacional Huascaran, Peru

17. Se divertir muito em Lima

  • Tempo Mínimo: Dois dias
  • Destaques: Miraflores, Barranco

Capital do Peru, Lima é uma metrópole famosa por sua gastronomia, vida noturna, praias e surf, bairros coloniais, museus, cassinos, jardins, espetáculos culturais, sítios arqueológicos e mais.

Conhecida por ser a Capital Gastronômica da Latinoamérica, em Lima é possível encontrar não somente culinária típica de todas as partes do Peru, como também influências da gastronomia internacional mesclada à peruana, principalmente européia, africana e oriental.

Um exemplo é a Chifa, pratos que mesclam a culinária peruana e chinesa e é muito tradicional entre os peruanos. Lima tem a sorte de ser a única capital da latinoamérica localizada na costa, e suas ondas atraem surfistas do mundo inteiro.

De noite a cidade muda de forma e cores, as luzes se acendem e os bairros mais badalados e modernos ganham vida com locais e estrangeiros a procura dos melhores bares, restaurantes e discotecas.

Miraflores é um dos distritos mais famosos de Lima e um dos preferidos pelos turistas, devido a grande infra-estrutura e segurança do local, que também abriga os melhores restaurantes, shoppings e onde também está localizado o Parque Central de Miraflores. Outro destaque é o bairro de Barranco, famoso por sua arquitetura colonial, comunidade artística e as melhores discotecas de Lima.

18. Visitar Chavin de Huantar

  • Tempo Mínimo: Um dia
  • Custo: 30 Soles

Localizado a cerca de 80 km de Huaraz, Chavin de Huantar é um sítio arqueológico que foi o centro administrativo e religioso da cultura chavin, ocupado entre 1500 e 300 a.C. Os chavín foram uma sociedade teocrática, responsáveis pelas primeiras manifestações artísticas andinas que se tem conhecimento e foram uma das primeiras civilizações andinas que conseguiu desenvolver seu conhecimento em astrologia, agricultura e cerâmica.

Os chavín são também famosos pelas esculturas das “cabeças clavas” dispostas em seu templos, que são representações das divindades que eram cultuadas pelos mesmos.

Agências turísticas em Huaraz cobram cerca de 30 PEN para um passeio de um dia com guia incluído que te leva a este lugar histórico, onde você visitará os pátios e templos cerimoniais dos chavín e entenderá melhor como esta cultura desenvolveu técnicas únicas de agricultura e um amplo conhecimento sobre astrologia em uma época tão distante.

O passeio também conta com uma parada final no Museu de Chavín, onde estão expostas muitas obras em cerâmica e estruturas dos templos chavín como as cabeças clavas, que não estão mais em seu lugar original devido aos danos trazidos durante os anos, como eventuais terremotos.


Cabeça clava, outra curiosidade a conhecer durante seu mochilão pelo Peru

19. Visitar Chan-Chan, a capital de barro do reino Chimú

  • Tempo Mínimo: Um dia
  • Custo: 10 Soles

Na costa norte do Peru, onde hoje se encontra a cidade de Trujillo, antigamente foi a casa do grande reino Chimú, que tinha como sede administrativa o palácio de Chan-chan, que abrigava a elite da realeza chimú e um dia já foi o maior centro urbano da América do Sul. Os chimú tiveram muita importância entre os anos 800 e 1400, até que foram invadidos e dizimados pelos Incas durante a expansão do império rival.

Construída inteiramente a base de adobe (uma espécie de barro) e com muros de até sete metros de altura, Chan-chan está próxima às margens do pacífico e seu design é uma homenagem ao oceano, que era cultuado como divindade pelos chimú, que eram um povo cuja subsistência se baseava quase que exclusivamente da pesca. Nas paredes de seu interior se encontram representações de ondas e diversos pássaros e animais marinhos.

Para entrar em Chan-chan é necessário comprar um ticket de entrada que custa apenas 10 PEN e que também te dá acesso ao museu da cultura chimú localizado próximo a Chan-chan, além das outras famosas ruínas chimú que também estão próximas ao centro da cidade de Trujillo, como a Huaca Esmeralda.

20. Fazer uma surf trip pela costa do Pacífico peruano

A costa do Pacífico no Peru é repleta de praias sensacionais que são sonhos de consumo de todo surfista. Devido a sua posição privilegiada, o Peru recebe ondas o ano inteiro, mas é claro que em algumas épocas do ano certas regiões atingem seu ápice.

Nas regiões Sul e Centro a melhor época é entre Maio e Junho. No Sul o ponto mais famoso é o de Pico Alto, que possui uma das maiores ondas da América do Sul, que podem chegar a até sete metros de altura.

Já na região central, próximo da cidade de Trujillo, temos outros exemplos das ondas mais famosas do Peru, como Chicama, que ostenta a onda esquerda mais comprida do mundo, Pacasmayo, que forma linhas com mais de um quilômetro de comprimento, e Huanchaco, um grande point turístico dos mochileiros, famoso pelas embarcações de pesca feitas com palha expostas frente à praia.

No Norte a melhor época é entre Novembro e Março, é onde especialistas concordam que possui o melhor surf do Peru. Dois dos locais de swell mais famosos são Mancora, famosa também por sua vida noturna agitada, e Lobitos, um lugar mais tranquilo para aqueles que querem focar no esporte.


O Peru também é bom para surfar

21. Festejar, surfar e relaxar em Mancora

  • Tempo Mínimo: Dois dias
  • Destaques: kitesurf, festas

Já citada na seção acima sobre surf, Mancora merece destaque especial por seu clima excepcional, onde quase nunca chove ou está nublado, e pela grande quantidade de mochileiros que vão até lá em busca de boas ondas e boas “vibes”.

Todos os dias é possível encontrar festas nos hostels (destaque para o famoso Loki del Mar) ou nas discotecas. Em Mancora você também consegue encontrar restaurantes que servem ceviche ou outros pratos típicos com frutos do mar com preços muito acessíveis e que são excepcionalmente deliciosos.

Mancora também está se tornando cada vez mais famosa devido à oportunidade de praticar kitesurf, por causa dos ventos constantes que sopram às margens do oceano.

22. Ver Pinturas Rupestres nas Cavernas de Cajamarca

  • Tempo Minimo: Um dia
  • Custo: grátis

Próximo a cidade de Cajamarca, no norte do Peru, existe uma montanha chamada Callacpuma, também chamada de centro arqueológico Puma Orco, muito famosa por suas inúmeras cavernas pouco profundas que estão espalhadas ao longo das suas paredes quase verticais.

Dentro destas cavernas é possível encontrar mais de 4000 desenhos rupestres, criados pelos povos pré-históricos que ali viveram há mais de 15.000 anos! Estas figuras variam em tamanho de dois até seis centímetros, feitas com tinta principalmente vermelha, laranja, amarela e branca, derivada dos minerais naturais da montanha, como óxido de ferro. É possível observar desenhos de pessoas, animais, plantas e outras formas geométricas variadas.

Puma Orca está localizado na estrada de Los Baños del Inca, distrito de Llanacora, cerca de nove quilômetros de Cajamarca. Não é necessário pagar entrada, porém não é permitido acesso total em certas partes do complexo arqueológico. 


Pinturas Rupestres nas Cavernas de Cajamarca

23. Nadar com tartarugas marinhas em Los Órganos

  • Duração: Três horas
  • Custo: 50 Soles

Próximo de Mancora se encontra o porto de Los Órganos, local onde existe uma grande migração de tartarugas marinhas, que a procura de comida se aproximam das embarcações e são amigáveis por já estarem acostumadas com a presença de pessoas. Com o auxílio de um snorkel ou óculos de mergulho, basta mergulhar que você verá dezenas de tartarugas nadando ao seu redor, tão perto que frequentemente esbarram em você.

Agências de turismo fazem passeios com saídas diárias desde Mancora com duração de cerca de três horas em total, com direito a transporte, óculos de mergulho, passeio pela costa em Los Órganos e parada para apreciar as tartarugas, além de uma parada final para curtir a praia e almoçar (custo 50 PEN).

24. Conhecer Tarapoto e a amazonia peruana

Tempo Mínimo: Três dias
Destaques: Cascatas de Ahuashiyacu, Lagoa Sauce

Tarapoto, localizada no departamento de San Martin, norte do Peru, é chamada de porta de entrada para a amazônia peruana, devido a sua localização que conecta os andes peruanos à selva amazônica.

A vegetação ao redor de Tarapoto é conhecida como “selva doce”, por ser uma floresta menos densa e menos selvagem comparado ao que se encontra ao realmente embrenhar a floresta mais além. Por possuir clima tropical, Tarapoto é conhecida por sua variedade incrível de frutos exóticos, que podem ser adquiridos nas feiras no centro comercial da cidade.

Também devido à seu clima, ali se faz calor quase todo o ano e felizmente existem diversas maneiras de refrescar-se, como por exemplo a famosa cataratas de Ahuashiyacu, que está a cerca de 14km de Tarapoto. Lá você admira não somente a exuberância de uma queda d'água de 35m, como também se admira com a incrível fauna e flora que você encontra por seu caminho, típica diversidade da floresta amazônica. Outra opção famosa entre os viajantes é visitar a Lagoa Azul de Sauce, a 36km de Tarapoto, que foi originada pela erupção de um vulcão a milhões de anos atrás.

Ao visitar Tarapoto não deixe de provar a culinária local, como a La Patarashca, que consiste em peixe e camarões embrulhados e cozidos em folhas de Bijao, planta nativa da região, que então forma uma espécie de caldo delicioso.


Não perca a chance de conhecer a Amazônia Peruana

25. Velejar até a isolada Iquitos

  • Tempo Mínimo: Uma semana
  • Custo: 200 Soles (ida e volta)

Se Tarapoto é a entrada para a floresta amazónica, Iquitos pode ser considerada o “coração” da amazônia peruana, sendo a principal cidade da Amazônia e o mais importante porto fluvial do Peru.

Isolada do resto do país, o perímetro de Iquitos é delimitado pelo Rio Amazonas e dois de seus afluentes, desta forma é impossível ingressar à Iquitos em via terrestre, sendo as rotas aéreas e fluviais as únicas opções. É a maior cidade do mundo em que não há acesso por estradas e possui cerca de 400 mil habitantes. .

As atividades turísticas principais de Iquitos são as excursões para a floresta amazônica, visita à tribos indígenas, passeios nas ilhas ao redor (como a Ilha dos Macacos), além do Mercado Flutuante de Belén, onde você pode encontrar desde frutas até animais exóticos a venda. Muitos turistas também chegam a Iquitos com a intenção de tomar a famosa bebida de Ayahuasca, utilizada nas cerimônias religiosas pelos shamans das tribos indígenas que habitam Iquitos.

Voos para Iquitos desde Lima custam em média 130 USD (ida e volta). Os mais aventureiros fazem ao menos um dos trechos em embarcação, que sai da cidade de Yurimáguas e navega o rio Amazonas por dois dias até chegar a Iquitos. No barco você tem suas refeições inclusas e dorme em uma rede. O trajeto custa em média 100 PEN por trecho. Como o trajeto é longo (cinco dias ida e volta), a sugestão é separar ao menos uma semana para conhecer Iquitos.

26. Visitar o Complexo Arqueológico de Huari

  • Tempo Mínimo: Um dia
  • Custo: 11 Soles

Os Wari, que reinaram em diversas partes do Peru entre os anos de 700 a 100 d.C, foram um dos povos mais importante da era pré-inca. Construíram cidades por quase toda a extensão do Peru, sendo uma das mais famosas o complexo de Huari, localizado cerca de onde hoje é a cidade Ayacucho, e é um dos poucos complexos wari ainda existentes que se pode ainda visitar.

Com construções a base de pedra e barro, o complexo de Huari também conta com um museu na sua entrada para que você possa entender melhor a cultura e o estilo de vida desta civilização que foi o inicio do assentamento humano no Andes e a base para o início da expansão do império Inca. O complexo é dividido por setores, denominados de bairros, sendo um deles o Manqachayoc, setor cerimonial caracterizado pela presença de galerias subterrâneas e construções que possuem vários andares.

Para chegar até o complexo de Huari basta tomar um ônibus na cidade de Ayacucho, que demora cerca de 45 minutos e custa cerca de 4 PEN. A entrada no complexo custa apenas 3 PEN para o público geral.


Complexo Arqueológico de Huari

27. Conhecer Puerto Maldonado e a Reserva Tambopata

  • Tempo Mínimo: Dois dias

Puerto Maldonado é uma cidade na região sudoeste do Peru que também é famosa pela influência da floresta amazônica que a circunda. Está localizada a 500 km de Cusco e é até possível chegar ali desde o Brasil, por uma via que conecta o Acre a Puerto Maldonado.

Esta cidade é a porta de entrada para a Reserva Nacional de Tambopata, uma das zonas mais biologicamente diversas do mundo, abrigando diversas espécies em perigo de extinção como jacarés brancos, a nutria gigante, jaguares, águias e tartarugas. Normalmente os visitante da reserva se hospedam em lodges no meio da floresta, cujas reservas normalmente já incluem passeios, comidas e transporte.

Para chegar até Puerto Maldonado é possível ir de carro pela estrada Interoceânica que liga Cusco a Iñapari (fronteira com Brasil), ou voar diretamente desde Cusco.

28. Conhecer mais da cultura Quechua

Os Quechua são povos indígenas e com língua e cultura própria que ainda hoje se mantêm vivas. É um povo com descendência dos Incas e de outros povos andinos antigos e hoje se encontram espalhados por diversos países como Peru, Bolívia, Equador, Colômbia e Chile. São povos com cultura muito rica e intenso conhecimento da natureza, como por exemplo sobre ervas medicinais e seus usos, que é passado de geração em geração.

A presença destes povos é muito forte no Peru, frequentemente ao viajar pelo país nos deparamos com povoados Quechua, principalmente em regiões e cidades cerca dos Andes. Os quechua tem muito a ensinar, não perca a oportunidade de interagir e aprender com este povo que hoje são os remanescentes dos antigos impérios andinos que habitaram o Peru.


Peruana vestidas de forma típica 

29. Se deliciar com a gastronomia local

O Peru é famoso por sua gastronomia e pratos típicos, sendo sua cozinha considerada uma das mais privilegiadas do mundo todo. Devido a alta taxa de imigração através das décadas, não somente dos espanhóis mas também de chineses, japoneses, africanos e italianos, o resultado da culinária peruana é uma mescla das antigas tradições dos povos andinos que ali sempre habitaram com as receitas destes outros povos vindos de fora. Por causa disso até o famoso e tradicional ceviche é preparado de diferentes formas ao redor do país, variando desde seus ingredientes ao modo de apresentação do prato. Por exemplo, nas regiões costeiras o ceviche é preparado também com mariscos e outros frutos do mar além do pescado, no norte é comum incrementar batatas ao peixe, cebola e limão

Caso você curta uma carne, não deixe de provar a carne de alpaca e de lhama que são servidas nos restaurantes peruanos, além do tradicional prato de porquinho-da-índia assado (cuy). Também não deixe de experimentar a tradicional chicha morada, uma bebida feita a base de milho roxo que só se encontra nesta região. Nas regiões montanhosas cerca dos Andes é também comum se tomar o tradicional chá com folhas de coca, que ajuda a aliviar a sensação de mal estar que alguns podem sentir devido a altitude elevada em que muitas cidades peruana estão localizadas.

30. Dançar salsa peruana

Os peruanos são amantes da música. Apesar de outros estilos também serem muito famosos como o mambo, bachata, reggaeton, merengue e outros, a salsa é um dos estilos musicais mais famosos e tradicionais no Peru, sendo possível encontrar discotecas e bares que tocam salsa em praticamente em qualquer cidade do país! Até nos hostels é relativamente comum encontrar aulas de salsa disponíveis tanto para iniciantes ou mais experientes.


A salsa também é um ritmo que domina o Peru

31. Ver uma partida de futebol no Peru

O futebol é o esporte nacional peruano, praticado e amado em toda a extensão do país. Assim como no Brasil, em qualquer cidade do Peru é comum ver crianças ou adultos jogando uma “pelada” nas ruas ou parques.

Nas cidades maiores como Lima, Cusco, Trujillo e Arequipa costumam possuir ao menos um estádio e frequentemente acontecem jogos da liga peruana. A atmosfera e a paixão que emana nos jogos com certeza te fará pensar que está de volta ao Brasil!

32. Ser voluntario no Peru com a Worldpackers

Se viajar e mochilar por esse país já é uma experiência incrível, garanto que ser voluntário no Peru será inesquecível.

Os peruanos são um povo aberto e receptivo, e assim como nós eles também são fascinados por nossa cultura e sempre adoram acolher brasileiros!

Viajar no Peru é muito fácil, devido principalmente ao tamanho do país, a boa infraestrutura de transporte e os preços relativamente baixos para viajar, comer, se hospedar e fazer passeios. Mesmo em temporadas mais baixas, a quantidade de turistas ainda é grande e sempre há hostels e hospedagens a procura de voluntários.

Espero que eu possa ter ajudado vocês a compreender melhor a vastidão cultural e geográfica do Peru e a quantidade de lugares fantásticos desse nosso querido vizinho.

A Worldpackers possui diversos anfitriões fantásticos na grande maioria dos lugares citados acima. A aplicação é simples, rápida, e os benefícios gigante - tanto na economia gerada na viagem, quando no aprendizado pessoal através dessa experiência colaborativa.

Para fechar, deixo uma lista de alguns dos melhores anfitriões da Worldpackers no Peru, todos com avaliações fantásticas!

E então, depois dessas dicas do que fazer no Peru, tá esperando o que para conhecer os lugares mais incríveis do Peru? Se ficou com alguma dúvida ou tem alguma sugestão de lugar para visitar, deixe um comentário! 



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