Às vésperas de completar 57 anos, me aposentei e resolvi cair no mundo viajando sozinha, e por que não? Afinal, idade é só um número!
Quando contei sobre meus planos para minha família e amigos, vieram as perguntas e comentários: “Mas vai sozinha?”, “Não tem medo?”, “Que coragem, hein!”.
Estes comentários e questionamentos me deram mais força ainda. Saber que eu estaria representando muitas mulheres que, mesmo depois dos 50, casadas ou não, gostariam de ter esta iniciativa, me deixou profundamente orgulhosa, pois sou mãe de 4 filhos, avó de 5 netos e tenho toda essa disposição e desprendimento!
Quando você se aposenta, já está com seus filhos criados, o que lhe resta fazer? Para algumas, voltar a trabalhar, para outras curtir netos e ter mais tempo livre para descansar ou fazer algum curso interessante.
Mas para mulheres, como eu, isso não é suficiente. Querer mais do que tempo livre é o alimento da alma.
1. O Start
Comecei a planejar minha viagem depois do fim de um relacionamento de 3 anos e mesmo sem saber para onde ir, tinha certeza que deveria dar novo rumo para minha vida.
Comecei a fazer pesquisas sobre mulheres que viajam sozinhas e só encontrava grupos de terceira idade. Isso nada tinha a ver com o meu perfil, nem com minha personalidade. Questionando algumas amigas, percebi que muitas nunca haviam viajado solo, no máximo em excursões, e que a minha ideia era um sonho.
Quando vi o site da Worldpackers algo me incomodou de princípio: só via fotos de pessoas jovens, mas ainda assim resolvi me inscrever e comecei a consumir deliciosamente os relatos dos viajantes, principalmente das mulheres que viajavam sozinhas.
Depois de feita as aplicações através do app da Worldpackers, fui recebendo os retornos, em algumas fui rejeitada, outras ignorada até que o primeiro anfitrião me aceitou, e foi uma comemoração à parte.
Poucos meses depois já tinha vendido tudo: móveis, roupas, objetos, carro. Abri uma conta internacional e deixei uma procuração vitalícia com minha filha.
2. Minha primeira experiência
Me vi sozinha desembarcando no aeroporto de Lisboa, na minha primeira viagem solo dos três destinos já planejados.
O frio na barriga de chegar em uma cidade desconhecida, me apresentar como voluntária no hostel, conhecer os outros voluntários, que por sorte eram brasileiros, passou logo no primeiro dia.
Os outros voluntários me recepcionaram de igual para igual e até me senti mais jovem compartilhando vários tipos de atividades com eles. Minha rotina se tornou bem próxima a de uma moradora local e foi se alinhando a o novo perfil que criei para mim.
Os dias foram passando e a sensação de conseguir me virar sozinha e a liberdade de escolher me encheu de orgulho próprio. Uma mulher viajando após os 50, repensando antigos conceitos e aberta a novas e desafiadoras experiências, é no mínimo, enriquecedor.
Estar sozinha, mesmo no meio de tanta gente, abre sua cabeça para novas possibilidades, você acaba fazendo coisas que provavelmente não faria se estivesse acompanhada.
Eu casei e tive filhos muito jovem, nem pude experimentar direito a sensação de plena liberdade, com muitas escolhas e aventuras. Antigamente a ideia era de que a mulher, por ser frágil demais, seria uma presa fácil de aproveitadores e até motivo de vergonha para a família. Então, viajar sozinha não era simples.
Pesquisar sobre os melhores lugares para viajar sozinha e ampliar sua pesquisa para além do turismo convencional.
Pesquisar sobre o local que escolheu para se instalar: localização, avaliação de outros voluntários, saber o que seus anfitriões esperam.
Conhecer a cultura local é extremamente importante para sua adaptação. Respeito é tudo!
Deixar seus amigos e familiares a par dos seus planos, manter contato constante, e se conseguir, compartilhar sua localização com eles.
Estudar seu roteiro e escolher com cautela seu modo de locomoção: táxi, ônibus ou trem.
Procurar programar sua chegada ao destino durante o dia. Sempre será mais fácil resolver eventuais problemas de dia do que a noite.
4. Uma jornada de autoconhecimento
Desde que cheguei para voluntariar em Portugal foi tudo muito desafiador, mas está sendo uma experiência única e com ensinamentos que levarei para o resto da vida. E quero que outras mulheres da minha idade sintam isso também.
Viajar sozinha é sensacional porque me permite ser a protagonista da minha própria história: os lugares que quero visitar, quando e como ir. Tudo faz parte da trajetória do autoconhecimento, da redescoberta de quem eu sou de verdade. Há muitos anos não me sentia tão confiante e segura nas minhas decisões.
Descobri coisas que eu não acreditava ser capaz de fazer. Todas as experiências pelas quais você passa acabam fazendo se observar e consequentemente se descobrir mais. Hoje sou mais eu!
Numa viagem solo, você vai passar muitos momentos sozinha. De vez em quando vai sentir muitas saudades de casa, da sua família, dos amigos e querer que eles também conheçam aquele local. Nem sempre terá uma companhia disponível para te mostrar os lugares que quer conhecer.
O lado bom é que você acaba aprendendo a curtir a tua própria companhia, seja num bar ou restaurante, seja em algum ponto turístico. Vai perceber que não tem motivo algum para se sentir mal por não estar acompanhada, e como eu, vai notar que até pra tirar selfies existem técnicas que te poupam de pedir pra outro turista.
Esse momento é um presente porque você merece. Nós merecemos! Afinal, já criamos nossos filhos, trabalhamos muito para chegarmos até aqui e nos sentimos orgulhosas de nossos feitos, das lutas e experiências de uma vida toda.
Então, deixe a insegurança de lado e se jogue. Vá viajar sozinha. Se desafie! Encare seus medos e se ele persistir, vai com medo mesmo. Ultrapasse seus limites e saia da zona de conforto. Ficar no casulo só esperando a vida passar - e depois dos 50 ela passa bem mais rápido - é o mesmo que ver a vida acontecer da janela.
Mulheres +50, descubram os poderes que a viagem têm, pois a vida é muito curta e o mundo as aguarda de braços abertos!
Junte-se à comunidade!
Crie uma conta grátis na Worldpackers para encontrar experiências de voluntariado perfeitas para você e ter acesso a descontos de viagem exclusivos!
Um belo dia resolvi virar a página, tirar um período para repensar outros rumos para minha vida, buscar minha verdadeira essência e fazer o que sempre sonhei: viajar conhecendo lugares e pessoas. Amo cada história de vida das pessoas que passam pela minha. Isso me fortalece, me engrandece e me reconstrói. Não sinto a idade que tenho, isso para mim não existe. Vivo o ageless lifestyle, me acho atemporal, por isso essa experiência na WP casou direitinho com a forma de eu ver a vida e o mundo: sem fronteiras.
Maravilhoso estar em portugal. eu sou portuguesa e a muito que sonho em dar esse passo.
finalmente estou a 2 anos de poder organizar todo esse processo , de momento tenho 53 anos e estou muito feliz em estar livre para a minha jornada.
Georgina, sorte você já tem em ter tomado a primeira atitude: “vou começar o planejamento “ , e coragem a gente tem de sobra. Boa trip . Qualquer coisa só me chamar que te dou um help.
Geórgia é bom saber que nao sou só eu que está criando coragem.
Elceli Também quero viajar sozinha, conquistar o mundo, me conhecer, entre outras conquista. Seu texto é muito encorajador. Gratidão
Ahhh o frio dá mesmo... mas passa rapidinho. Quando tomamos posse daquilo que temos de melhor : nossos anos de experiência, a gente se sai bem em qualquer lugar. Confia! Bj
Parabéns, eu amei o seu artigo. Isso um exemplo e uma inspiração para as pessoas e principalmente para todas as mulheres. Eu vejo um preconceito dos próprios brasileiros quanto a idade.Eu passei por ofensas em minha viagem missionaria a Africa do Sul porque meu quarto eram 2 americanas de 18 anos e uma africana de 19 anos. Uma das americanas foi pedir para lideres da escola para me tirar do quarto porque eu era mais velha, e porque tinha outra da Holanda no quarto com meninas com acima de 30 anos, e por ela ter 17 ela queria ficar no meu quarto. Me chamaram de velha que eu deveria ficar com pessoas mais velhas e não com elas . O mundo da voltas e acredito na lei do retorno, e acredito essa menina de 18 e 17 vão ficar mais velhas e ainda vai ter pessoas que faram o mesmo com elas.
Aline, fiquei muito chocada com seu relato, coisa inadmissível! Como assim velha? Quem determina a idade são nossas atitudes, nossos pensamentos. Elas sim agiram como velhas resmungonas kkkk
Devemos sim, compartilhar de ambientes e atividades que tivermos vontade e não por determinação de uns ou outros. A idade e limitação está na mente de cada um. A matéria foi justamente pra isso, para perceberem de uma vez por todas que pós 20 também tem muito gás!! Nunca desista 😘
Concordo.Eu respondi para americana, no meu país voce está me ofendendo porque está me chamando de velha, e todos nós vamos envelhecer um dia e ninguém vai ficar novo o resto da vida. Na epoca eu estava com 36, então deu vontade de responder a ela. Eu tenho idade para ser sua mãe kkkk. Tinha que ver, essa menina era uma perseguição sem fim. Começou em pleno sabado depois eu nem dormi na sexta, a pessoa começar as 8 e ir ate 20, falando na cabeça que eu deveria mudar de quarto, como se eu nao soubesse. Depois que fizeram isso ainda tiveram a cara de pau de conversar comigo como se fosse amiga de infância. Minha avo tem 90 anos, ela parece ter 70 e ela está melhor que qualquer um dos filhos. Ela faz até pilates.
Obrigada. Existe um pensamento americano que diz "Estude o passado se quer definir o futuro Se deseja decidir seu futuro voce deve entender seu passado Se voce tem memorias ruins não tente esquece-las pense nelas novamente para o futuro".
Oi Elceli. Li teu relato e o que mais me chamou a atenção foi vc ter vendido tuas coisas. Eu já vivi muitos anos no minimalismo. Houve uma época em que eu não tinha casa, vivi num sitio como voluntaria por 5 anos. Minhas roupas cabiam em 2 prateleiras. Eu não tinha objetos. Bem, depois construí uma vida comum com casa, móveis, carro. Hoje estou aposentada e acabei de trocar o carro por um zero. Digo isso pra justificar que nesse momento estou com dificuldade emocional de desapegar das minhas coisas. É a sensação de ter garantias quando eu retornar da viagem. Não quero ter que morar de favor como já vivi por muito tempo, além daqueles 5 anos no sítio. Já reconstruí minha vida muitas vezes, portanto não quero voltar de viagem e ter que começar tudo de novo: alugar casa, comprar móveis, utensílios domésticos etc. Esse é meu único receio no meu planejamento. Não tenho medo de viajar sozinha, pois vivo sozinha desde os 25 anos, hoje tenho 51. Sempre viajei sozinha e passeei sozinha pra teatro, cinema, restaurante. Não temo a segurança, a interação com estranhos, dividir quarto, culturas diferentes, outra língua, saudade da família e amigos. Nada disso me assusta. O que está me incomodando é a volta, recomeçar, pois quero viajar por no mínimo 1 ano. Vc poderia me contar um pouco sobre a tua experiência com o desapego dos teus bens materiais? Grande abraço e obrigada por teus compartilhamentos.
Olá, Rejane! Primeiramente, grata pelo retorno, sempre bom saber que podemos inspirar pessoas.
Eu entendo perfeitamente a forma como se sente, dessa necessidade de ter algo real que possa lhe dar segurança e abrigo para quando retornar.
Sempre lidei muito bem com o desapego, seja com pessoas, objetos, lugares. Tenho facilidade para encarar com muita naturalidade a “perda” porque vejo tudo isso como um processo de limpeza, de leveza e de livramento do excesso que tanto sentimos vontade de acumular ao longo da vida.
Primeiramente tem que ter a clareza do motivo dessa viagem, desse ano sabático, qual é a nossa verdadeira intenção?
Seja para conhecer lugares, culturas, pelo fato da aventura, ou é pela busca da nossa verdadeira essência...
Daí sim, poderemos avaliar o que compensa e o que queremos manter para quando retornarmos.
Não é fácil se desprender de coisas que nos são tão preciosas e também tem o fator : começar tudo de novo, como você disse.
Olhando pelo fator racional, fiz uma análise financeira para saber se compensava manter uma casa fechada por tanto tempo e continuar pagando as contas para mantê-la até eu retornar. Preferi enxergar como uma forma de ter a escolha de uma nova cidade, caso eu quisesse , uma casa mais funcional, móveis mais atuais e a oportunidade de fazer tudo diferente.
Sempre será um novo ciclo, sempre voltaremos com uma bagagem diferente. Eu já não sou a mesma de quando parti e com certeza, não serei a mesma de hoje quando eu retornar.
Assim, fica fácil deixarmos para traz móveis e objetos, porque eles não são a extensão de quem somos. São aoenas
Rejane, se a viagem for realmente por um ano vc poderia guardar, armazenar alguns objetos, móveis, roupas que vc gosta. Há lugares que vc paga uma mensalidade e suas coisas ficam guardadas.
Eu estou prestes a iniciar uma jornada e já pensei em utilizar um serviço desses, mas vou me desfazer de tudo, no máximo vou deixar uma mala na casa de uma irmã.
Pergunte ao seu coração, tenho certeza que tomará a decisão correta.
Ownnnn, gratidão, Marvin!
Quero que ela o leia, sim! Quem sabe eu a inspiro.
Cheguei ontem aqui em Cumbuco para mais um voluntariado... acho que agora não paro mais hahah
Sair da zona de conforto é um aprendizado que todos deveriam experimentar.
🙏🏼💫
Elceli que legal ler o seu depoimento, saber um pouquinho da sua história!!! Já viajei bastante sozinha e também com amigas, amo viajar. O mundo é tão grande pra que criarmos raízes ... Sou aposentada e acabei de fazer 50 anos. Fiz voluntariado no Brasil e no Chile. Em breve irei para Portugal, já fiz uma solicitação em um hostel, mas estou esperando ter a certeza de quando irei para fazer outras, Portugal será o primeiro na Europa ...
Não é fácil sair da zona de conforto e se deparar com desafios.... mas é engrandecedor... Em um dos voluntariados no Chile, no primeiro dia quase desisti lkkkkk mas pensei melhor, superei minha frustação e percebi que sou mais forte do que imagino... foi uma lição e tanto... Creio que na nossa idade temos mais facilidade de se adaptar e olhar com outros olhos muitas situações, tirar aprendizado delas e se aventurar mais... Boa sorte para Todas Nós .... e que cada vez as Mulheres se aventurem mais....
Exatamente, Silvana. Você tocou em um ponto muito importante: maturidade para lidar com as adversidades.
Sei que a minha idade já foi motivo para eu não ter aprovação na aplicação... pq o meu perfil não condizia com o do hostel. Mas pelo que já vi por aí, nesse pouco tempo voluntariando, a experiência de vida e jogo de cintura são cruciais em determinadas situações.
Por mais 50’s na estrada!! 🙌🏽
Elceli amei seu relato e me identifiquei 100% contigo. Me aposentei esse ano e como você estou com os filhos criados e agora quero colocar o pé no mundo e me desafiar e ultrapassar meus limites. Me dei de presente de aposentadoria uma viajem para Tailândia, que, se Deus permitir, será em março/2022. E quero, qdo retornar, me filiar a WP para me candidatar a vagas de voluntariado e ver onde o mundo vai me levar. Particularmente nunca tive medo de viajar sozinha. Na verdade sempre preferi viajar assim...rsrsrs.... a Tailândia ta batendo um friozinho na barriga por ser uma pais de cultura tão diferente da nossa e por eu não dominar a lingua e nem o inglês, mas o Google tá ai pra nos salvar né? Bjs e obrigada pelo seu artigo
Claudia! Que relato bonito esse seu. Eu também iria para a Tailândia em março de 2020 mas por conta da pandemia, mudei meus planos.
Torcendo aqui por você. Quem sabe ainda iremos voluntariar juntas
Voltando aqui 1 ano depois para te dizer que a tailândia é maravilhosa. Foi uma viagem divina e que recomendo muito que a faça. Espero voltar lá em 2025 para ver o Festival das Lanternas em Chiang Mai. Bjsss
Maravilhoso relato, estou com 54 anos e vou iniciar minhas viagens pelo mundo, junto da minha melhor amiga que também está com 57 anos. Vamos fazer as coisas acontecerem ☺️
Muito inspirador, estou com 48 e cheia de medos e dúvidas. Doida pra cair no mundo desde de adolescente, mas por medo e questões familiares nunca pude. Grata pelo depoimento.
Mônica, talvez sua hora tenha chegado. Medos e dúvidas sempre teremos mas quando planejamos tudo com cuidado e pesquisa prévia dos lugares e afins, a gente vai ganhando autoconfiança. Só não pode deixar de ir por conta destas crenças limitantes .
O que precisar conte comigo 😉
Elceli, minha história parece um pouco com a sua, minha primeira viagem solo foi em 2016, e estava com 62, conheci vários países e amei a experiência. Veio a pandemia e não viajei mais. Tenho ainda o sonho de ficar uns meses, através da Worldpackers, no Reino Unido para melhor meu inglês. Nunca fiz um intercâmbio e agora com 68 fica um pouco mais difícil, a pandemia ampliou os medos e receios em viajar para longe.
Glauci, ter medo é normal … só não pode deixar ele te paralisar. Planeje, veja as possibilidades e vá a passos pequenos mas vá. Estou na Espanha agora mas passei pelo Reino Unido há 2 meses e amei a experiência, fui a um centro budista Kadampa… gostei tanto que de lá fui a outro em Madri, estou em Málaga e na próxima semana vou a Sintra. O bom desse lugar é que é um lugar mais tranquilo, de uma vibe boa….
Precisando de um bom incentivo me procure, te ajudo ok?! 😘
Engraçado como achamos que só acontece com a gente!…mas aí, ao depararmos com seu relato Elceli, e com tantos comentários, verificamos que o mundo é sim para nós, mulheres com mais de 50!! Te enviei uma msg particular
Pois é pessoal, gostei de saber que não estou "velha" para viver essa aventura. Queria saber de mais pessoas que realizaram isso sozinhas , mulheres e com mais de 50. Posso ir então? Rsrsrs
Incrível sua historia Elceli. Nunca viajei como voluntaria. Sabia dessa possibilidade, mas só agora encontrei esse caminho da WP. Tenho 57 anos agora, mas com todo gás pra começar essa jornada, sua historia me deu mais força ainda. Gratidão!
Sempre é hora de começarmos algo novo, desafiador. Mostra pra nós mesmas o quanto estamos vivas e dispostas a viver uma vida fora da zona de conforto, da caixa que tentam nos colocar. Voluntariar está sendo gratificante demais. Me diga no Instagram para ver todas as minhas experiências CRIE SUA PRÓPRIA HISTÓRIA- Elceli Bello
Te dou todo apoio!!! 😘
Ola Elceli, como vai?
Gostaria de covnersa contigo sobre o tema. Estou na mesma situação a pos um divorcio.
Agradeço se pudermos trocar algumas ideias e eu conseguir ser confiante em colocar em pratica.
Jane Christian Stopanovski - meu insta.
Grande abraço
Jane, eu acredito, cada vez mais que, enquanto estivermos alimentando nossos medos e crenças limitantes, não sairemos do lugar.
Então, vamos soltar essas amarras e desbravar esse mundão!! 😘
Oman
Mar 03, 2020
😀
Eleni
Mar 04, 2020
Parabéns
Georgina
Mar 06, 2020
Parabéns, estou tomando coragem e vou começar o planejamento em agosto quando completarei 59anos. Me desejem Boa sorte e mais coragem. Kkkkk
Bethsaida
Mar 06, 2020
Parabéns! Em maio parto para o exterior. Farei intercâmbio de 1 mês! Estou com muito frio na barriga.
first_name_2081272
Mar 08, 2020
Parabéns, eu amei o seu artigo. Isso um exemplo e uma inspiração para as pessoas e principalmente para todas as mulheres. Eu vejo um preconceito dos próprios brasileiros quanto a idade.Eu passei por ofensas em minha viagem missionaria a Africa do Sul porque meu quarto eram 2 americanas de 18 anos e uma africana de 19 anos. Uma das americanas foi pedir para lideres da escola para me tirar do quarto porque eu era mais velha, e porque tinha outra da Holanda no quarto com meninas com acima de 30 anos, e por ela ter 17 ela queria ficar no meu quarto. Me chamaram de velha que eu deveria ficar com pessoas mais velhas e não com elas . O mundo da voltas e acredito na lei do retorno, e acredito essa menina de 18 e 17 vão ficar mais velhas e ainda vai ter pessoas que faram o mesmo com elas.
Ana
Mar 16, 2020
Arrasa 🖤
Rejane
Abr 26, 2020
Oi Elceli. Li teu relato e o que mais me chamou a atenção foi vc ter vendido tuas coisas. Eu já vivi muitos anos no minimalismo. Houve uma época em que eu não tinha casa, vivi num sitio como voluntaria por 5 anos. Minhas roupas cabiam em 2 prateleiras. Eu não tinha objetos. Bem, depois construí uma vida comum com casa, móveis, carro. Hoje estou aposentada e acabei de trocar o carro por um zero. Digo isso pra justificar que nesse momento estou com dificuldade emocional de desapegar das minhas coisas. É a sensação de ter garantias quando eu retornar da viagem. Não quero ter que morar de favor como já vivi por muito tempo, além daqueles 5 anos no sítio. Já reconstruí minha vida muitas vezes, portanto não quero voltar de viagem e ter que começar tudo de novo: alugar casa, comprar móveis, utensílios domésticos etc. Esse é meu único receio no meu planejamento. Não tenho medo de viajar sozinha, pois vivo sozinha desde os 25 anos, hoje tenho 51. Sempre viajei sozinha e passeei sozinha pra teatro, cinema, restaurante. Não temo a segurança, a interação com estranhos, dividir quarto, culturas diferentes, outra língua, saudade da família e amigos. Nada disso me assusta. O que está me incomodando é a volta, recomeçar, pois quero viajar por no mínimo 1 ano. Vc poderia me contar um pouco sobre a tua experiência com o desapego dos teus bens materiais? Grande abraço e obrigada por teus compartilhamentos.
Graziella
Jul 04, 2020
Ameiiiii o depoimento, super encorajador. Me fez pensar em voltar aos planos de juventude e planejar algo assim. Obrigada.
André
Jul 26, 2020
Massa!!! Parabéns!!!
Marvin
Set 01, 2020
Que texto LINDO!! Minha vontade é de pegá-lo e fazer minha mãe ler. Hahah que relato rico, lindo e sincero, Elceli. Parabéns pela sua atitude!
Silvana
Set 29, 2020
Elceli que legal ler o seu depoimento, saber um pouquinho da sua história!!! Já viajei bastante sozinha e também com amigas, amo viajar. O mundo é tão grande pra que criarmos raízes ... Sou aposentada e acabei de fazer 50 anos. Fiz voluntariado no Brasil e no Chile. Em breve irei para Portugal, já fiz uma solicitação em um hostel, mas estou esperando ter a certeza de quando irei para fazer outras, Portugal será o primeiro na Europa ...
Não é fácil sair da zona de conforto e se deparar com desafios.... mas é engrandecedor... Em um dos voluntariados no Chile, no primeiro dia quase desisti lkkkkk mas pensei melhor, superei minha frustação e percebi que sou mais forte do que imagino... foi uma lição e tanto... Creio que na nossa idade temos mais facilidade de se adaptar e olhar com outros olhos muitas situações, tirar aprendizado delas e se aventurar mais... Boa sorte para Todas Nós .... e que cada vez as Mulheres se aventurem mais....
Elceli (Autor)
Set 29, 2020
Exatamente, Silvana. Você tocou em um ponto muito importante: maturidade para lidar com as adversidades.
Sei que a minha idade já foi motivo para eu não ter aprovação na aplicação... pq o meu perfil não condizia com o do hostel. Mas pelo que já vi por aí, nesse pouco tempo voluntariando, a experiência de vida e jogo de cintura são cruciais em determinadas situações.
Por mais 50’s na estrada!! 🙌🏽
Sheila Efigênia
Ago 15, 2021
Parabéns! Pesquisando para começar. Sou ciclista, quero viajar tambem para fazer Cicloturismo.
claudia valeria
Jan 18, 2022
Elceli amei seu relato e me identifiquei 100% contigo. Me aposentei esse ano e como você estou com os filhos criados e agora quero colocar o pé no mundo e me desafiar e ultrapassar meus limites. Me dei de presente de aposentadoria uma viajem para Tailândia, que, se Deus permitir, será em março/2022. E quero, qdo retornar, me filiar a WP para me candidatar a vagas de voluntariado e ver onde o mundo vai me levar. Particularmente nunca tive medo de viajar sozinha. Na verdade sempre preferi viajar assim...rsrsrs.... a Tailândia ta batendo um friozinho na barriga por ser uma pais de cultura tão diferente da nossa e por eu não dominar a lingua e nem o inglês, mas o Google tá ai pra nos salvar né? Bjs e obrigada pelo seu artigo
Mirela
Fev 03, 2022
Maravilhoso relato, estou com 54 anos e vou iniciar minhas viagens pelo mundo, junto da minha melhor amiga que também está com 57 anos. Vamos fazer as coisas acontecerem ☺️
Mônica
Fev 28, 2022
Muito inspirador, estou com 48 e cheia de medos e dúvidas. Doida pra cair no mundo desde de adolescente, mas por medo e questões familiares nunca pude. Grata pelo depoimento.
Ester
Set 10, 2022
Muito obrigada
Glauci
Out 22, 2022
Elceli, minha história parece um pouco com a sua, minha primeira viagem solo foi em 2016, e estava com 62, conheci vários países e amei a experiência. Veio a pandemia e não viajei mais. Tenho ainda o sonho de ficar uns meses, através da Worldpackers, no Reino Unido para melhor meu inglês. Nunca fiz um intercâmbio e agora com 68 fica um pouco mais difícil, a pandemia ampliou os medos e receios em viajar para longe.
Luciana
Out 30, 2022
Engraçado como achamos que só acontece com a gente!…mas aí, ao depararmos com seu relato Elceli, e com tantos comentários, verificamos que o mundo é sim para nós, mulheres com mais de 50!! Te enviei uma msg particular
Fabiana
Nov 16, 2022
Pois é pessoal, gostei de saber que não estou "velha" para viver essa aventura. Queria saber de mais pessoas que realizaram isso sozinhas , mulheres e com mais de 50. Posso ir então? Rsrsrs
LUCILENE
Nov 28, 2022
Incrível sua historia Elceli. Nunca viajei como voluntaria. Sabia dessa possibilidade, mas só agora encontrei esse caminho da WP. Tenho 57 anos agora, mas com todo gás pra começar essa jornada, sua historia me deu mais força ainda. Gratidão!
Jane
Fev 20, 2023
Ola Elceli, como vai?
Gostaria de covnersa contigo sobre o tema. Estou na mesma situação a pos um divorcio.
Agradeço se pudermos trocar algumas ideias e eu conseguir ser confiante em colocar em pratica.
Jane Christian Stopanovski - meu insta.
Grande abraço
Alessandra
Mai 14, 2023
Obrigada por suas palavras tão carinhosas e inspiradoras! 🥰 Acho que também vou me jogar 😉😘