Em busca do livro ideal para sua próxima viagem? Depois de ler alguns livros de viagem, confira a lista dos meus favoritos.
17min
Viajar e ler tem tudo a ver.
Mas na hora de se preparar, sempre rola aquela dúvida: que livro posso levar nessa viagem?
Eu, por exemplo, curto sempre levar algum livro que vai me ajudar ainda mais a dar uma desligada do mundo ou que vai me ensinar algo sobre algum tema que eu goste bastante (história, filosofia, espiritualidade, entre outros).
Por isso mesmo, criei essa lista com 28 livros animais que não necessariamente estão ligados com o tema viagem.
Lógico que boa parte deles têm a ver, incluindo alguns clássico que você encontra em outras listas parecidas, como os nunca ultrapassados On the road, Walden, Na natureza selvagem, etc.
Mas outros, por serem tão interligados com os lugares onde se passam, podem te fazer viajar para um lugar (ou época) específica.
Nada melhor do que aproveitar essa lista para separar um livro para cada lugar, transformando a brincadeira numa grande volta ao mundo.
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Uma história de amor entre homens, mulheres, o mar e Iemanjá contada no cais baiano. Um romance para mergulhar fundo nas raízes culturais da Bahia, escrito pelo mais baiano de todos os escritores.
O livro ficou famoso mesmo por inspirar (junto de "A descoberta da América pelos turcos" do mesmo autor) a famosa novela da Globo, "Porto dos Milagres".
Mas não sei se deixe levar isso para decidir entre lê-lo ou não. É uma obra-prima nacional e narra como poucos o dia-a-dia de uma Bahia pacata dependente da pesca e da simbologia de Iemanjá.
A história conta um período de reflexão dopersonagem Joshua, mas poderia ser baseada na vida de muita gente: infeliz com o trabalho, ausente de um propósito na vida, ele busca cavar a razão dessa infelicidade e como superá-la.
Como a própria resenha do livro conta melhor:
O jovem Joshua acompanha as trajetórias de dois amigos muito próximos - um de infância, um de trabalho - e seus rumos completamente inversos: enquanto o primeiro se preocupa cada vez mais em ganhar dinheiro, galgar postos na carreira profissional e vai com isso se desligando de laços afetivos concretos, o segundo larga essa vida que o assusta conforme se dá conta do que está passando e decide viajar para o outro lado do mundo em busca de si mesmo.
O livro é o produto final do meu tempo sabático de quase 2 anos passando por outros países e é uma mistura de experiências, pessoas, lugares, histórias e aprendizados que tive durante esse período.
É um livro para quem começou a questionar os padrões, estilo de vida e tem no fundo aquela sensação crescente de querer descobrir o porquê.
Foi mais ou menos dessa brisa que veio o nome dele, Eudaimonia, um termo grego sem tradução literal em português usado para descrever uma vida que vale por ela mesma, ou seja, que esgota nela mesma a sua razão de ser.
"Se você souber alimentar a sabedoria e o equilíbrio em suas ações , sejam elas pequenas ou grandes, perceberá que você tem uma capacidade que nunca imaginou para experimentar a vida."
- Eudaimonia
PS: se te interessou, é só vir falar comigo para te enviar uma cópia :-)
"Nós que vamos à praia, vamos sempre atrás mais ou menos da mesma coisa: das marcas do que o mundo era antes que a mão do homem decidisse reescrevê-lo."
- A vida descalço
E assim começa a obra Alan Pauls sobre os verões da sua vidas nas praias de Cabo Polônia, Punta del Este e outras areais da costa uruguaia.
O livro é uma série de contos que te colocam dentro da cultura, identidade e calor típico do povo uruguaio. Ideal para uma leitura em alto mar.
Esse é o relato clássico da viagem do então jovem Guevara (na época, com 23 anos) com seu amigo Alberto Granado subindo de moto de Buenos Aires até a Amazônia venezuelana.
Mochila nas costas, amigo na garupa e quilômetros de distância percorridos pelas raízes mais simples do nosso continente. Independente da sua visão política, é uma aula que inspirar muito mochileiro/a hoje em dia a cair pelas estradas latinas e conhecer de perto nossa cultura como continente colonizado.
Viajar transforma as pessoas, assim como transformou o ainda jovem Ernesto, o ajudando a criar uma das frases mais belas sobre o poder transformador de uma experiência com essa:
"A pessoa que está agora reorganizando e polindo estas mesmas notas, eu, não sou mais, pelo menos não sou o mesmo que era antes. Esse vagar sem rumo pelos caminhos de nossa Maiúscula América me transformou mais do que eu me dei conta. A menos que você conheça as paisagens que eu fotografei em meu diário, será obrigado a aceitar minha versão delas. Agora, eu o deixo em companhia de mim, do homem que eu era."
- De moto pela América do Sul
Essa é provavelmente a obra mais famosa de Hemingway e, não por menos, uma das mais consagradas da literatura ocidental contemporânea.
A história asseia entre a simplicidade do enredo à rica narrativa psicológica de um pescador solitário em alto mar , após 84 dias sem conseguir pescar um único peixe.
Curto e fácil de ler, mas não menos fascinante, o livro vale cada página.
Um relato dramático e intenso sobre a caminhada solitária de 1.770 km da autora pela famosa Pacific Crest Trail (PCT).
Uma trilha que sai da cidade de Campo, no Sul da Califórnia (quase na fronteira mexicana), atravessa toda a Costa Oeste norte-americana rumo a fronteira com o Canadá no Parque Manning na British Columbia (território canadense).
Sem nenhuma experiência prévia nesse tipo de trilha e enfrentando todo tipo de perigo e desgaste - físico, mental e emocional - ela nos guia por um caminho de autoconhecimento, privação e, acima de tudo, redenção.
O livro ganhou fama mundial até ser transformado em filme. O título original da obra, Wild: A Journey from Lost to Found, é daquelas frases para anotar no começo do seu caderno de viagens.
"Apesar de todas as coisas que eu fiz de errado, só de terem me feito chegar aqui, elas se tornam certas."
- Livre
Qualquer viajante que tenha buscado inspiração pra largar tudo e cair na estrada atrás de um propósito maior, muito provavelmente a encontrou nas histórias de Chris McCandless contadas no filme Into the wild.
O filme biográfico na verdade nasceu desse brilhante (e mais completo) relato do jornalista Jon Krakauer. Na tentativa de desvendar e recontar a trajetória de Chris até o Alasca, o autor vai atrás das motivações que o fizeram abandonar família, faculdade e a vida em sociedade para se jogar no meio da natureza selvagem.
O livro deveria vir com um aviso para aqueles com impulso compulsivo de fazer as malas e partir. Tido como uma das mais famosas obras sobre o tema, ele narra as aventuras de Sal Paradise atravessando, indo, voltando e nomadizando pelos Estados Unidos e México na década de 60.
Pelo estilo dinâmico do autor, é um livro 8/80. Ou você o ama e ele se torna seu livro favorito, ou você não consegue passar das dez primeiras páginas.
A coisa mais surreal dele é que, apenas pelo estilo da sua escrita acelerado e detalhista, o autor consegue te levar pars um estado de euforia durante a leitura.
PS: esse foi o livro que mais me abriu minha cabeça.
"Tenho a visão de uma grande revolução de mochilas, milhares ou até mesmo milhões de pessoas vagando por aí com mochilas nas costas, subindo montanhas para rezar, fazendo as crianças rirem e deixando os velhos contentes."
- On the road
Vagabundos iluminados é o On the road zen.
Ao invés de estradas interestaduais, você tem trilhas nas montanhas. Ao invés de café e benzina, meditação e um estilo de vida minimalista dos personagens.
"Em Julho de 1845, desgostoso com o crescente comercialismo e industrialismo da sociedade americana, Henry David Thoreau deixou sua cidade natal para instalar-se a beira do Lago Walden por 2 anos, 2 meses e 2 dias".
Não é das leituras mais fluídas, mas é avassaladora. Junto com On the road, foi o livro que me fez começar a escrever, além de ser uma das obras favoritas de Chris McCandless (de Na natureza selvagem).
Se a sinopse não for o bastante pra te convencer a colocar Walden na sua lista essencial de livros (não só de viagem, mas para a vida), espero que esse trecho - um dos meus favoritos das 332 páginas - o faça:
"Fui para a mata porque queria viver deliberadamente, enfrentar apenas os fatos essenciais da vida e ver se não poderia aprender o que ela tinha a ensinar, em vez de, vindo a morrer, descobrir que não tinha vivido. Queria viver profundamente e sugar até a medula, viver com tanto vigor e de forma tão espartana que eliminasse tudo que não fosse vida."
- Walden
Um clássico da literatura policial, esse livro vai te transportas para a cidadezinha litorânea de Mongibello, próxima a Catania.
Apesar da trama e do suspense (que vai te pegar do começo ao fim) por trás dos acontecimentos da história, o livro é uma passagem para a Itália beira-mar e descreve como poucas as belezas de uma das encostas mais charmosas do mundo.
Depois de levantar mais de 90 histórias e contos, o colombiano Garcia Marques deu vida a essa coletânea de 12 contos retratando episódios de latinos na Europa. Passando por Barcelona, Genebra, Roma e Paris, esse livro é uma das coisas mais gostosas que você vai ler na sua vida.
Gabo ficou famoso por conseguir transformar histórias cotidianas em histórias que te atraem do começo ao fim.
Se você me pedir uma recomendação de UM livro para levar na sua próxima viagem, é justamente Doze contos peregrinos que tem que estar na sua mala.
George Orwell é George Orwell.
Na verdade: Eric Arthur Blair (seu verdadeiro nome), é Eric Arthur Blair.
Famoso pelas obras consagradas 1984 e Revolução dos bichos, o autor também é o criador de um dos relatos mais incríveis sobre viver em extrema pobreza em uma cidade grande, também conhecido como Na pior em Paris e Londres.
Apesar do tema controverso, em toda sua genialidade, Orwell consegue nos dar um relato autêntico que é uma mistura de humor, indignação e superação sobre seus perrengues em Paris e depois - chegando inclusive a viver junto de outros mendigos da cidade - na capital inglesa.
Por isso mesmo, o livro é um passeio histórico pelos subúrbios de Paris e Londres no início do século vinte.
"Há um sentimento que serve de grande consolo na pobreza. Acredito que todos que ficaram duros já o experimentaram. É um sentimento de alívio, quase de prazer, de você saber que está, por fim, genuinamente na pior. Tantas vezes você falou sobre entrar pelo cano - e, bem, aqui está o cano, você entrou nele e é capaz de aguentar. Isso elimina um bocado de ansiedade."
- Na pior em Paris e Londres
Toda vez que eu buscava "Livros de viagem" no Google, esse livro aparecia na maior parte das listas.
Não é pra menos. A história de um casal que decide largar tudo para recomeçar a vida num dos lugares mais famosos da França é de dar aquela invejinha boa.
Um livro sutil e filosófico que vai te ensinar a viajar melhor, buscando inclusive referências na arte de nomes como Flaubert, Ruskin, Hopper e Van Gogh.
A expectativa da viagem vs. a realidade e a forma como desfrutamos de um lugar de forma real vs. turística são alguns dos temas abordados no livro.
Da sinopse: "ao contrário dos guias turísticos que determinam e hierarquizam o que há para se ver durante uma visita, A arte de viajar nos encoraja a expandir nossos horizontes e examinar o que nos leva a fazer as malas".
É um livro que todo viajante consciente tem que ler antes da (por menor que seja) próxima viagem.
"Se nossas vidas são dominadas pela busca da felicidade, talvez poucas atividades poucas atividades revelem tanto a respeito da dinâmica desse anseio - com toda sua empolgação e seus paradoxos - quanto o ato de viajar. Ainda que de maneira desarticulada, ele expressa um entendimento de como a vida poderia ser fora das limitações do trabalho e da luta pela sobrevivência.
(…)
Mas o que é o estado de espírito de viajante? Pode-se dizer que a receptividade é sua principal característica. Aproxima-nos de novos lugares com humildade. Não trazemos ideias rígidas sobre o que é interessante. Corremos o risco de ser atropelados porque ficamos intrigados com o telhado de um prédio governamental ou com a inscrição de uma parede. Pensamos que um supermercado ou um salão de cabeleireiros é especialmente fascinante."
- A arte de viajar
Uma história que começa no Rio, vai para Budapeste (capital da Hungria) e volta para o Rio não faria nenhum sentido se não tivesse sido criada por ninguém menos que Chico Buarque.
Um livro fácil e gostoso de ler, que você pode terminar em uma viagem de final de semana.
A mais famosa obra do autor que marcou uma geração na literatura ocidental, fazendo dela um dos livros mais importantes do século vinte.
A trama de O Estrangeiro se passa no país em que o autor, nascido na França, viveu grande parte da sua vida a época em que a Argélia ainda era uma colônia francesa.
Esse livro é uma completa reflexão sobre a liberdade e condição humana. Você pode terminá-lo em uma tarde, mas ficará pensando nele por algumas semanas, no mínimo.
Que livro incrível.
O famoso autor de O pequeno príncipe descobriu sua vocação quando voou pela primeira vez em um balão aos 12 anos de idades, tornando-se piloto mais tarde. Ele fez parte de algumas das primeiras tripulações a sobrevoar regiões da África Saariana e a fazer a travessia da Europa a América do Sul.
Esse livro é um compilados das histórias, experiências e momentos mais marcantes das suas viagens pioneiras que o inspirariam mais tarde a dar vida a sua obra prima.
Se você quer inspiração, então Africanamente tem que ser seu próximo livro.
O Gustavo soube como ninguém compartilhar suas experiências voluntariando na África do Sul, Etiópia, Ruanda e Zimbábue. Um livro para quebrar os preconceitos mais comuns sobre o inigualável continente africano e sua multiculturalidade.
Você pode inclusive conversar mais com o Gustavo e suas experiências na Worldpackers, já que ele é um dos Experts da comunidade quando o assunto é trabalho voluntário.
Um livro para te ajudar a entender o universo sob uma perspectiva única. É talvez o livro mais completo quando se trata de compartilhar um conhecimento milenar do Oriente.
A autobiografia de Paramahansa Yogananda é um livro esclarecedor e uma obra fundamental da literatura espiritual.
Apesar do número de páginas, é um livro compacto, perfeito para colocar na mochila. Por isso, se for para o meio de uma montanha, não deixe de levá-lo. Ou se for para uma cidade grande, não deixe de levá-lo.
Jovem o suficiente conta a história de Felipe Sant'Ana que saiu aos 19 anos de casa para dar uma volta ao mundo fotografando e entrevistando crianças de diversos países. Quer mais inspiração do que isso?
Eu conheci o Felipe em um hostel na cidade de Luang Prabang, no Laos. Por isso, acabei colocando o livro aqui na parte da Ásia.
Na época, ele já estava concebendo a ideia do livro que veio a nascer algum tempo depois graças a uma campanha de financiamento coletivo. Inspiração demais!
O que acontece quando você une sua paixão por viajar com sua vontade de ajudar?
É com essa pergunta que a Leticia te convida a refletir sobre o sentido das suas viagens.
Ela compartilha todas as experiências, aprendizados e medos que rolaram durante os meses de trabalho voluntário em projetos sociais e comunidades da Tailândia, Camboja e Vietnã.
Nasceu como uma vontade de fazer a diferença. Deu vida então a um projeto pessoal. Acabou sendo colocado em prática em uma viagem para finalmente se transformar em um livro que vai te fazer dar outro sentido as suas viagens.
Michael Crichton ficou famoso mesmo pela criação de Jurassic Park (mais precisamente o livro que viria a inspirar o blockbuster de Spielberg) e ER (aquela série de TV dos anos 90 com um monte de médicos, entre eles George Clooney).
Mais recentemente, uma das maiores séries de sucesso atual, Westworld da HBO, foi baseada em um filme de mesmo nome escrito e dirigido por Crichton da década de 70.
Travels é uma coletânea de 30 contos e histórias vividas pelo autor ao longo da sua vida, desde os tempos de residência na faculdade até suas 1.001 viagens, já como escritor e diretor consagrado.
É um dos meus livros favoritos por 2390 motivos. A escrita é incrivelmente simples e contagiante, os contos falam de viagens a lugares remotos (um ótimo exemplo é sua experiência com um povoado da Papua Nova Guiné numa época em que essa tribos tinham 0 contato com a civilização), choques culturais, aprendizados pessoais, espiritualidade, enfim, de tudo que eu curto.
Pelo que vi, ainda não foi traduzido para português, então vai servir também pra você dar um gás no inglês.
"When I look back on my travels, I see an almost obsessive desire for experiences that would increase my self-awareness. I needed new experiences to keep shaking myself up (…) I see my travels as a strategy for solving problems in my life. Whenever things got bad, whenever my life really wasn't working, I'd get on a plane and go far away. Not to escape my problems so much as to get perspective from them (…) In every instance, it was because I had gone away and found out something about myself. Something I needed to know."
- Travels
Uma trilogia épica, longa e belíssima sobre a história do samurai mais famoso do Japão.
A história se passa entre os anos de 1584 e 1645 e tem início na famosa batalha de Sekigahara que dividiu o país. Uma obra prima da literatura oriental que vai te jogar pra dentro desse Japão "medieval".
Cada um dos três livros vai te fazer sair da sua realidade e querer te tornar parte da história do lendário Musashi. Vale cada uma das muitas páginas.
Na minha opinião, esse é o melhor livro do Amyr Klink. A sinopse justifica bem o porquê:
"Neste relato ricamente ilustrado, Amyr Klink descreve a viagem que fez dentro da Convergência Antártica, percorrendo a região que para os navegadores antigos estava "além do inferno". Foram cerca de 14 mil milhas, navegadas durante cinco meses de solidão, temor e encantamento."
É desse livro sua famosíssima frase sobre viagens:
"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver."
- Mar sem fim
Por que existem tantas religiões no mundo?
Por que a busca pela espiritualidade se tornou parte essencial do ser humano?
A viagem de Theo narra a jornada do garoto junto da tia passando pelas principais religiões do mundo exatamente nos locais onde foram criadas ou são mais praticadas.
Desde a Europa, passando pela Ásia, chegando inclusive até o Brasil, o livro mostra as origens e principais crenças de cada grande culto religioso.
Quem me emprestou Vagabonding foi o Riq, um dos criadores da Worldpackers.
O caso é o mesmo que o do livro anterior. Essa cara, o Rolf Potts, foi um dos pioneiros nesse lance de viajar gastando pouco, por mais tempo e tendo uma experiência muito mais profunda.
Ele é referência para qualquer um que tem o mundo como casa e, pra não dizer que ele inventou o lance todo de viajar mochilando , o cara com certeza ajudou a tornar esse lance de sair por aí com uma mochila nas costas um movimento global.
Ou seja, ele abriu espaço para uma geração inteira de mochileiros e mochileiras. Então merece seu lugar digno- fechando com chave de ouro - essa lista de livros viagem.
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Meus 6 livros favoritos dessa lista para você levar numa viagem - considerando tamanho do livro, enredo e a experiência de se estar na estrada - são:
Algum livro que seja de viagem ou que o lugar onde a história se passa faça toda a diferença no enredo? Comente aqui sua recomendação que com certeza vou adicionar na minha lista pessoal.
Caso você também queira recomendações de outros livros legais (não necessariamente de viagem) para você levar numa próxima trip, pode deixar um comentário também pra eu te enviar outras sugestões.
Seguimos viajando e lendo…