Em Malta vivi minha primeira experiência com a Worldpackers e, como muitos viajantes, tinha algumas dúvidas. Neste artigo respondo as principais perguntas que recebi.
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Malta é um destino que passou a ser muito procurado pelos brasileiros nos últimos anos. Isso por que o país vem investindo cada vez mais no mercado de escola de idiomas e se tornou uma opção simples e em conta para intercâmbio.
Alguns dos motivos que tornam Malta uma boa opção para um intercâmbio são:
Para tornar a minha viagem possível e viável financeiramente, eu busquei por hostels em Malta e encontrei o PV Hostel. Apliquei para a oportunidade com quatro meses de antecedência e fui aceita.
Segue algumas das perguntas que mais recebo sobre esta experiência com minhas respostas pessoais para cada uma delas.
Para o voluntário, eles ofereciam um quarto de Staff, serviço de lavanderia e cozinha coletiva. Além disso, uso livre às áreas comuns do hostel, que era uma sala de estar, recepção e um rooftop com sofás e cadeiras.
A oportunidade que eu apliquei na época pedia 20 horas de trabalho semanais. Geralmente eram divididas em quatro horas por dia de segunda a sexta-feira. Fim de semanas livres!
Nos domingos geralmente recebíamos a programação de trabalho para a semana seguinte.
Sim. O hostel era bastante flexível com relação aos horários dos voluntários.
Caso você tivesse alguma atividade ou viagem, bastava comunicá-los com antecedência e eles estavam sempre dispostos a reorganizar o cronograma de trabalho para que tudo se encaixasse.
Dá sim. Como muitas pessoas vão para estudar, bastava conversar com o coordenador do local e expor os seus horários de aula e ele dava um jeitinho de planejar o seu horário de trabalho em um período distinto.
O hostel está localizado na principal rua de badalação da ilha, na região de Paceville. A vida noturna está muito próxima e em Malta ela acontece todos os dias, por isso, você precisará se controlar para não cair na tentação de sair todas as noites.
Além de estar próximo às festas noturnas, o hostel está localizado na parte litorânea da ilha, perto das algumas praias. As mais conhecidas da região são St George’s Bay e Balluta Bay.
A ilha é pequena e tudo é muito próximo. Caso você queira explorar regiões mais distantes, pode utilizar o transporte público! Existem paradas bem próximas ao hostel.
Entenda mais sobre o funcionamento do transporte na ilha: Dicas de transporte público em uma viagem para Malta.
Dá sim, principalmente pelo fato de ter os finais de semana livres. Aproveite para explorar os lugares mais distantes durante os seus dias de folga. Deixe os lugares mais próximos para fazer durante a semana mesmo, dependendo dos seus horários é possível conhecer bastante coisa nas redondezas.
Esta é uma questão bem relativa e pessoal. O hostel disponibiliza uma cozinha coletiva para que você possa preparar a sua comida.
É claro que se você optar por comer fora, vai gastar mais. Por mais que as opções pareçam em conta, como por exemplo um pedaço gigante de pizza por 2 euros, realizar compras no supermercado e preparar sua própria comida é sempre a opção mais em conta.
Como eu estava com pouca grana, me dei como limite 7 euros por dia para gastar com alimentação e super funcionou. Tinha dia que gastava um pouco mais, mas logo compensava gastando menos em outros dias.
Para te ajudar a entender mais, veja esse texto sobre o custo de vida em Malta.
Os quartos para os voluntários eram divididos em masculino e feminino. Na minha época éramos em quatro voluntárias inicialmente e logo depois 5. O quarto contava com duas beliches e uma cama de solteiro.
O maior problema era com as malas e roupas. Os espaços dedicados para nossos pertences pessoais era pequeno, por isso tinha que rolar muita organização e muitas coisas ficavam dentro da mala mesmo, que era gentilmente “escondida” embaixo das camas.
Nada muito diferente da vida de hostel em qualquer lugar no mundo. Cada uma das voluntárias tinha uma chave do quarto e este ficava sempre trancado.
Uma observação aqui é que a janela do quarto ficava para a rua e alguns dias rolava muito barulho, já que o hostel está localizado em uma região de festas. Eu, como nunca tive muitos problemas com relação a barulhos, dormia muito bem!
Primeiramente, se você não possui passaporte europeu, com a permissão de três meses como turista você não pode trabalhar legalmente no país. Existe um novo visto para trabalhar em Malta que foi recentemente criado e ainda está em fase de adaptação.
Se você possui passaporte europeu ou qualquer outro tipo de permissão de trabalho no país, é possível conciliar sim o trabalho com o hostel, contanto que este trabalho extra seja part-time.
Por experiência própria, se você assumir um trabalho integral além das horas de trabalho no hostel, você pode até conseguir gerenciar os dois trabalhos nas primeiras semanas, mas depois de um tempo o seu corpo e a sua mente vão pedir descanso.
Minha sugestão se você realmente quer trabalhar além do voluntariado é optar por um trabalho de meio período de 4 a 6 horas por dia no máximo.
Aproveite para conhecer pessoas de diferentes partes do mundo no hostel!
Malta é um país repleto de belezas naturais e cantinhos especiais para conhecer.
Para mais dicas sobre Malta, acesse: Em busca do desconhecido.
Ficou aluma dúvida? Me mande uma mensagem!